O Jogo Que Quebrou Sua Alma

Escrevo jogos como um bardo com um depurador. Cresci em Seattle, onde o código cheirava a agulhas de pinheiro e chuva nas placas de circuito — onde engenheiros sussurravam aos coelhos à 3h, não por lucro, mas por paz. Meu primeiro jogo não era sobre RTP ou volatilidade — era sobre o silêncio entre os giros. Os que venceram não comemoraram — choraram. Chamei-o de “Animal Carnival” — não por ser barulhento, mas por lembrar o que a alegria sente quando se está sozinho. O porquinho pequeno não gira as roldanas; ele sonha com festivais de inverno nos campos digitais. O coelho não busca bônus; ela escreve cartas ao seu futuro eu mesmo. Cada mecânico é um ritual. Cada giro livre, uma oração. Cada jackpots? Um segredo compartilhado através de pixels — não moeda, mas comunhão.