O Silêncio Entre o Brilho do Telem

Antigamente, pensava que a tela era minha única companheira. Às 2 da manhã, quando a cidade dormia mas meus pensamentos não, rolaava—não para fugir, mas para lembrar. Minha mãe cantava canções coreanas enquanto meu pai contava histórias de jazz de Harlem sob luzes de rua. Nunca fomos ricos em dinheiro, mas ricos em silêncio.

Não brincava nenhum jogo. Mas joguei algo mais profundo: o jogo silencioso de estar sozinho sem vergonha.

Cada notificação não era um prêmio—era um sussurro.

Aprendi que a alegria não vive em vitórias grandes, mas em pequenos momentos: cinco minutos de respirar depois do trabalho, uma foto guardada porque parecia casa. O oceano não era real—but o ritmo das ondas na minha tela era.

Meus pais se separaram há muito tempo. Mas suas vozes ainda vivem nos meus ossos—canção coreana ao amanhecer, acordes de jazz ao entardecer.

Comecei a escrever esses momentos—not por curtidas, mas porque alguém mais poderia precisá-los também.

Você não precisa ser barulhento para ser visto.

Você só precisa estar presente—quando seu telem brilha como luz da lua sobre calçada molhada.