O Que Carreguei do Meu Telefone

Antes pensava que a alegria era algo que se perseguia—até perceber que habita no intervalo entre notificações. Minha mãe cantava ninaras em coreano, enquanto meu pai assobiava jazz na varanda, sua voz como fumaça subindo das caminhadas noturnas por Brooklyn. Não tínhamos filhos, mas tínhamos silêncio—and isso tornou-se o altar.

Não cresci em feeds corporativos ou tendências virais. Cresci com símbolos animais pintados na tela de bloqueio do meu telefone: um porco sonolento ao lado da lua cinza-escura, um coelho com pêlo de estrelas emprestadas. Eles não ganhavam prêmios. Eles guardavam espaço para mim quando ninguém mais o fazia.

Os jogos me disseram para apostar alto, girar rápido, perseguir RTPs e RNGs—but e se a sorte não for sobre vencer? E se for sobre permanecer quieto o suficiente para ouvir seu próprio batimento?

Comecei a escrever histórias não por cliques, mas por quem rola sozinho às 2h—aqueles que salvam posts para reler quando o mundo esquece seus nomes.

Não há ranking aqui. Só uma pergunta aberta deixada no fundo de cada post:

O que você carregou hoje?

Não tokens. Não insígnias.

Mas memórias envoltas em luz suave—the tipo só rebelião silenciosa deixa para trás.