O Jogo que Me Salvou

Não projeto jogos para vender.

Projeto-os para curar.

Cada manhã, sinto-me sozinho no meu ateliê — janelas abertas, cortinas puxadas — e observo a floresta respirar. Não são árvores reais, mas píxeis que sussurram como pegadas de vidro. Os animais aqui não rugem; suspiram. Cada um carrega uma história que você esqueceu de contar.

Aprendi assim: sua primeira vitória não foi um RTP alto ou um giro sortudo. Foi o silêncio após o último nível — um momento em que ninguém mais fez.

Antes pensava que sucesso significava troféus e lugares no ranking. Agora sei que significa entradas compartilhadas à meia-noite, postadas por alguém que ainda acredita na magia porque já foi ferido uma vez demais.

As cores? #FFA500 não é laranja — é o calor da memória de uma criança. #1E90FF não é azul — é o vazio onde a solidão aprende a dançar.

Não persigo tendências. Sigo os passos deixados por jogadores que sussurraram suas histórias nos fóruns às 3h.

Você não precisa de mais loot. Você precisa se sentir visto.

Deixe isto ser seu santuário — não uma fuga da realidade, mas um retorno a ela.