A Chave da Floresta

Cresci entre dois mundos: o sussurro suave dos lullabieses em espanhol da minha mãe e a percussão afiada dos discos de jazz nos alpendores do South Side. Nesta cidade, não buscamos prêmios—buscamos sentido. Lembro-me de sentar nos degraus de madeira aos dez anos, observando a chuva bater nas paredes de tijolo—ouvindo como a floresta sussurrava de volta. Os animais não rugiam por medo; rugiam porque estavam vivos. Em ‘A Chave da Floresta’, não se trata de vencer RNG ou hackear RTP—trata-se de reconhecer que a sorte está tecida no silêncio. O leão não reivindica o trono—he o carrega, suavemente, através do crepúsculo.