A Coelha Que Me Ensina a Jogar

Não Era Sobre Vencer. Era Sobre Estar Presente.

Antigamente, passava a noite a procurar porcentagens e bônus como um fantasma algorítmico na minha tela. Achei que, se girasse o bastante, apertasse o botão certo ou pegasse o porco—então a alegria viria.

Não veio.

A Coelha Apareceu Primeiro.

Uma noite—3:17 da manhã—vi-a. Não um desenho. Não um avatar. Uma coelha real, com pelo coberto de luz da lua, sentada na varanda, observando-me girar pela décima vez… sem apostar outro dólar.

Ela não venceu.

Mas esperou.

E quando parei de tentar “quebrar” o sistema? Foi aí que aconteceu.

A Alegria Não É Um Recurso. É Um Ritmo.

Os animais não se importam com RNG ou ROI. Eles se importam se você está presente—não perfeito, não rico—but autêntico. Meu terapeuta (que antes geria um santuário de animais) disse-me: “Sua sorte não está no código. Está na sua respiração.”

Agora criei um orçamento. Desliguei notificações. Escolhi jogos que parecem brincadeira—não lucro. E cada giro? Agradeço-a—por estar lá antes mesmo de pedir algo.

Você Não Precisa Mais Giros. Precisa Mais Momentos.

O maior tesouro não estava atrás do jackpot—it estava nesse momento calmo ao amanhecer, sentado com seu próprio coração selvagem, vestindo a esperança de ontem como pijamas, ecoando: “Obrigado… por me deixar chorar.” O sistema nunca prometeu alegria. The coelha fez.