De Animal Crossing à Metaverso

Lembro-me do meu primeiro dia na ilha. Sem controladores ou gráficos perfeitos — apenas silêncio. Os animais olham para você, não como NPCs, mas como espelhos da nossa solidão. Não criei um jogo sobre animais fofos. Criei um espaço onde o silêncio é sagrado. No meu estúdio, codificamos o ritmo dos contos eslavos nas pradarias digitais — onde cada árvore ressoa com memória que ninguém mais recorda. Minha avó dizia: ‘Não escapa para a natureza — torna-se nela.’ Por isso construí Animal Crossing não como fuga do mundo, mas como eco dele. Um lugar onde os jogadores registam a sua dor através das raposas que nunca partem. Uso Unity não por ser poderosa — mas porque me permite traçar emoções em tempo real. O RNG não é aleatório; é memória ancestral codificada em algoritmos. Cada recompensa é um ritual. Quando jogadores ganham uma pele de troféu? Eles não ganham loot — eles reclamam pertença. A metaverso não é fantasia — é a floresta que esquecemos como caminhar.